sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A SAP NO CINEMA


A discussão da Síndrome da Alienação Parental (SAP) chegou às salas dos cinemas brasileiros com o filme A Morte Inventada. O Documentário, escrito e dirigido por Alan Minas, reúne depoimentos de juristas, advogados e psicólogos, além do testemunho de pais e filhos envolvidos no processo. A ideia principal, segundo o próprio cineasta, é fomentar a discussão e levar a informação sobre o que é e as consequências da SAP. Minas explica que sua motivação para produzir a obra veio do fato de estar vivenciando a Síndrome. “Por causa de uma falsa acusação de abuso psicológico, fiquei do dia para a noite sem poder me aproximar de minha filha. Foram 13 meses sem vê-la. Recentemente, voltei a ter contato com ela durante vinte minutos por semana. Os encontro são acompanhados por uma psicanalista que não sabe o que é a SAP”. De acordo com o cineasta, a menina praticamente não se recorda de nada da convivência que tiveram num passado recente. “Apesar da proximidade que tivemos durante oito anos, hoje em dia ela diz que eu não sou seu pai e que quer que eu morra”. Alan Minas descreve, ainda, a sensação de muitos genitores alienados ao tentar reverter o processo por meios legais: “É como um pesadelo chegar ao Judiciário e se deparar com pessoas que nunca ouviram falar da SAP e que tem o poder determinar como vai ser sua relação com a pessoa que você mais ama na vida. Remete a uma coisa kafkaniana, pois você reconhece a doença e o mal que está sendo feito,mas ninguém ao redor sabe do que se trata”. Desde que começou a se envolver no projeto, o diretor e roteirista tomou contato com inúmeras histórias semelhantes a sua. “Recebo uma média de cinco relatos por semana, descrevendo processos parecidos com o que estou vivenciando. Portanto, a Síndrome da Alienação Parental não é algo raro. O que existe é só desinformação”. Em sua opinião, alguns procedimentos seriam de grande valia para se jogar luz na questão. “Bastaria uma imparcialidade das autoridades para que se acabasse com este terror que é a liminar de suspensão de visitação. No caso de acusação de abuso, marca-se uma visita acompanhada em algum lugar público, assim é possível manter o vínculo afetivo. Com isso, sou capaz de arriscar que a chance de se reduzir a SAP é de 70%”.

O cineasta pretende apresentar o filme A Morte Inventada em todo o Brasil. A agenda contendo datas e locais das exibições está disponível no site http://www.amorteinventada.com.br/ .

Revista Psique Ciência & Vida, nº 43
Link para acesso de vídeos relacionadas no You Tube:
SAP - SÍNDROME DA
ALIENAÇÃO PARENTAL



A Síndrome da Alienação Parental (SAP), vem sendo denunciada de forma recorrente após a ocorrência de uma separação conjugal. O conceito de SAP é conhecido como o processo manipulador sobre a criança influenciada a odiar o genitor não-guardião sem justificativa idônea. Frequentemente, a mãe é quem fica com a guarda, em aproximadamente 91% dos casos de divórcio. Por essa razão, é mais comum ter o pai como a parte alienada.

Quando a Síndrome se instala, o relacionamento da criança com o genitor alienado fica irremediavelmente comprometido. Com o passar do tempo, o filho, consciente ou inconscientemente, passa a colaborar com a prática manipuladora e rompe os laços afetivos com o genitor alienado, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação a esse genitor. Nos atendimentos terapêuticos em crianças que sofreram a SAP, é habitual constatar a contradição de sentimentos e o desenvolvimento de patologias.

Dados do IBGE de 2002 divulgaram que cerca de 1/3 dos filhos de pais divorciados perdem contatos com seus pais, sendo privados do afeto e convívio com o genitor ausente, o que causou consequências no desenvolvimento psicossocial. Pesquisas revelaram que crianças que passam pela experiência desse fenômeno, por exemplo, apresentam grandes dificuldades de relacionamento na vida adulta.

A revistas Psique Ciência & Vida deste mês debate este polêmico tema em dois artigos e enfatiza a importância da análise do profissional de Psicologia nos casos jurídicos.

Gláucia Viola (Psique Ciência & Vida - nº 43)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009


Agradeço a Deus por me emprestar diariamente o coração que pulsa, o oxigênio que respiro, o solo em que caminho e milhões de itens para que eu exista. Ele suportou meu cético ateísmo, me levou a encontrar a Sua Assinatura atrás da cortina da existência e me fez enxergar que o Seu sonho de ver a espécie humana unida, fraterna e solidária é o maior de todos os sonhos.

(Augusto Cury, 2004).
QUEM SOU EU...


Eu sou um passageiro do tempo. Minha morada é temporária, e sem eu mesmo saber quando, partirei sem bilhete, sem mala. Vivo quatro estações por ano, mas a definitiva me espera de volta num lugar onde o sol e a lua, sem noite e sem dia, bailam juntos, em perfeita sintonia…

ou alguém que tenta entender que os ponteiros que rodam me aproximam de um vôo sem máquina, onde me sobrevoarei por dentro.

Sou um peregrino no espaço limitado, e mesmo que queira, não posso perder a condução do dia-a-dia. Sou envolvido, implicado, incrustado. Estou entre tantos que já somam mais de seis bilhões e, no entanto, sou único no palco da existência…

Sou um passageiro do tempo cheio de perguntas a tiracolo e com poucas respostas na mente. Trago livros, mentes, tradição e avanço filosófico, e assim mesmo não me explico totalmente.

Sou um dos que evoluíram, tenho idade cronológica. . . Minha espécie mudou em método e moda…

Sou um mistério para mim PORQUE SOU, e não porque mereci; porque ALGUÉM quis que eu viesse a ser…

Sou um andarilho terreno, culto para uns e completamente tolo para outros. Estou em busca de uma satisfação maior pelo coração do que pelos olhos…

Sou um pingente vivo, sujeito ainda à Lei da Gravidade; mas o que já me consola é que não temo o suplício, pois estou, à cada dia, encontrando a verdadeira e concreta liberdade: deparei-me com ela depois que passei a celebrar diariamente a alegria de viver e louvar Aquele que É, Aquele que Era, Aquele que Vem…

Agradeço especialmente a quem muito tem me ajudado nesse processo… Um "Alguém" muito, muito mais que especial, recentemente descoberto em meu viver, e que eu amo com amor implacável…
Elton Garcia